Quem sou eu

Juiz de Direito desde 2007. Titular do Juizado Especial Cível de Lins(SP). Ex-Professor do Curso de Direito do Unisalesiano em Lins(SP). Ex-delegado de polícia. Motociclista, tatuado e corintiano do "bando de loucos".

18 de mar. de 2014

Infalível Seicho-No-Ie - parte 2



8/12/2008

Postura mental que a SEICHO-NO-IE propõe aos seus adeptos ajuda Adriano Rodrigo Ponce de Oliveira – Lins (SP), a ser aprovado em concurso Público.

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Na edição da Pomba Branca de março de 1998 (p. 26), publiquei um relato sobre uma grande conquista: a aprovação no concurso para delegado de Polícia.

Na ocasião, afirmei que os ensinamentos da Seicho-No-Ie permearam várias conquistas minhas e de minha família.

Contei que minha mãe era freqüentadora assídua da Associação da Fraternidade de Lins (SP) quando foi aprovada, aos 42 anos, no concurso para escrevente técnicojudiciário.

Detalhei que, no período em que estudava, eu fazia breves interrupções na leitura para anotar, num caderno próprio, quanto estava grato pela vontade de estudar, além de agradecer as aprovações nas fases pretéritas e futuras. Disse que antes mesmo das publicações dos resultados eu já afirmava, por escrito, que meu nome figuraria na lista dos aprovados.

Tomei posse como delegado aos 21 anos de idade e passei a exercer o cargo em São Paulo (SP).

Meu texto não abordou, até mesmo pelo fato de ter sido escrito antes da posse, quanto a sutra sagrada me ajudou a aguardar, pacientemente, a minha transferência para o interior paulista. Até que a remoção se efetivasse, o que ocorreu em novembro de 1998, eu lia diariamente a sutra, normalmente no interior dos vagões do metrô, no trajeto entre o apartamento em que morava e o 32o Distrito Policial da Capital.

A forte mentalização que eu, minha então noiva (e hoje esposa), Camila, meus pais, meu irmão e demais familiares fizemos surtiu resultado.

Cheguei a Guaimbê (SP) e decidi retomar os estudos, mas intercalava leituras na biblioteca da cidade com rondas e plantões.

Removido para Getulina (SP), continuava sem ritmo de estudo. Faltava-me um pouco de disciplina e eu me dedicava muito ao trabalho. A profissão policial, além de muito útil à lapidação da minha personalidade, sempre me foi prazerosa...

Em 2004, afastei-me da Polícia para lecionar num curso de Direito, pois já havia concluído o mestrado, que iniciei justamente para me impor uma rotina de estudo.

Acabei sendo dispensado pela faculdade, e o que parecia ter sido uma tragédia tornou-se o marco inicial de uma nova trajetória. A princípio me senti muito mal, pois amava (e continuo amando) o magistério e tinha feito dezenas de novos amigos, mas a demissão abriu espaço nos meus até então atarefados dias para o estudo que seria necessário para o alcance de um difícil, mas possível objetivo: tornar-me juiz de Direito.

Passei a afirmar que aquele momento difícil tinha sido projetado por Deus para que eu tomasse alguma atitude, mudasse o rumo da minha vida.

Casei-me no mesmo mês da demissão e recebi total apoio da minha esposa, Camila. Juntos, traçamos aquela meta e reconhecemos que seu atingimento demandaria um tempo mínimo e paciência. Preparamo-nos para alguns meses de abdicação total do convívio social e familiar, dos passeios e até mesmo dos momentos de descanso e de diálogo.

Reassumi o cargo de delegado em Guarantã (SP). Passei a estudar diariamente. Testei vários métodos e escolhi as silenciosas madrugadas para a absorção do conteúdo. Despertava às 3 horas todos os dias. Eu e minha esposa afixamos mensagens de estímulo e de agradecimento nas paredes da casa, tal como fazia uma senhora cuja residência eu freqüentava antes mesmo de conhecer a Seicho- No-Ie. Eu repetia a mesma estratégia que, no passado, quando ainda criança visitava minha vizinha, atiçava a minha curiosidade e às vezes até me fazia achar graça.

Procurava religiosamente escrever cartas de agradecimento pelas aprovações nas fases iniciais e até mesmo pelas reprovações que fatalmente surgiram no começo da caminhada, pois de qualquer forma eu gradativamente ganhava a experiência que seria necessária para a vitória final. Escrevia meu nome e o cargo no formato de um carimbo e assinava, agindo como se já estivesse despachando como juiz...

Confesso que naquela fase de estudo me afastei das reuniões da Seicho-No-Ie porque no início das noites meu corpo já pedia o esperado repouso. Todavia, percebi que mais importante do que se fazer presente era adotar as práticas no cotidiano, mantendo a mente alegre e otimista e jamais cogitando derrota.

No dia 6 de novembro de 2006, o trabalho de equipe (leia-se em família) deu certo, e recebi a notícia da aprovação, em quinto lugar, no concurso de juiz substituto no meu Estado de São Paulo, depois de ter percorrido outros e me predisposto a rumar, com igual satisfação, para qualquer deles. Convocado para tomar posse, dispensei a última fase do mesmo concurso em Mato Grosso, onde apenas quatro dos cerca de 1.500 candidatos que disputavam 15 vagas chegaram à fase oral, e eu estava em primeiro lugar.

A concretização dos sonhos, é bem verdade, exige perseverança, dedicação e apoio da família. Ao mesmo tempo, requer sintonia total com Deus, estreitamento este que aprendi a ter por meio da postura mental que a Seicho- No-Ie propõe aos seus adeptos. Foi agindo assim que contornei o cansaço e as longas viagens e adquiri com certa facilidade o conteúdo de que precisava.

Tomei posse no início de 2007, na véspera do nascimento de Giovani, meu primeiro filho. Hoje, sou juiz de Direito de Cafelândia (SP) e continuo buscando apoio nos ensinamentos para exercer minhas funções, criar o primogênito e conduzir o bemsucedido casamento.

Mais uma vez sou grato à infalível Seicho-No-Ie. Muito obrigado!

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Acesso em: 18 mar. 2014