Sou
Adriano Rodrigo Ponce de Oliveira, tenho 21 anos, resido em Lins(SP), e sou
muito grato à Seicho-No-Ie. Tudo começou quando, ainda criança, freqüentava a
casa de um amigo. Sua mãe, seguidora desta maravilhosa filosofia, mantinha
coladas nas paredes da casa mensagens retiradas do ensinamento Seicho-No-Ie.
Naquela época eu não entendia o fundamento daquela atitude e até agrava graça
no que via. Essa mulher, apesar de seu humilde emprego, passou então a
prosperar e, juntamente com seu marido, adquiriu outro imóvel, estando hoje em
ótima situação financeira. Cursou uma faculdade e avançou também no lado
profissional, numa atitude louvável de alguém que, na posição de pessoa casada
e com filhos, como outras muitas, já deveria estar acomodada com a situação.
Os
tempos se passaram e em 1993 ingressei na Faculdade de Direito de Marília. Logo
em seguida minha mãe, Sueli Ponce de Oliveira, passou a freqüentar a
Seicho-No-Ie. As dificuldades eram imensas, pois tudo o que eu ganhava, somado
ao ínfimo salário dela, era destinado ao pagamento de mensalidades escolares e
à compra dos caríssimos livros. Minha mãe, pessoa lutadora e a quem devo,
juntamente com meu pai e amigos, todo o meu sucesso, passou então a participar
de concursos públicos, numa tentativa de melhorar sua posição profissional e a
renda familiar. Foi assim – vendo minha mãe ir à luta, até então desacreditada
pelo meu pai, e já com 41 anos – que passei a perceber que algo estava mudando
para melhor. Passei então a conversar com ela sobre o que era dito nas
reuniões, sem poder, no entanto, delas participar, pois trabalhava e estudava,
e nos finais de semana, precisava me preparar para provas ou descansar daquela desgastante
batalha que era a de cursar a faculdade fora de minha cidade. Admirava a garra
que minha mãe demonstrava, e, não obstante algumas reprovações, no quarto
concurso ela foi aprovada e multiplicou seu salário em torno de sete vezes. Até
então ela só se queixava do fato de ter estudado e de não ter recompensa
financeira à altura, mas no momento em que passou a agradecer e a pensar
positivamente, a vitória foi inevitável. Finda a faculdade em 1996, pedi a
minha mãe que me conduzisse à Associação da Fraternidade de Lins. Passei a
comparecer a todas as sessões e o fazia movido por extrema satisfação. Tinha
certeza de que ali era um lugar sagrado, e de que, a exemplo de todos os freqüentadores,
eu também venceria. Meu pai, que não acreditava, passou a ler a sutra todos os
dias, contribuindo para os fluídos positivos na nossa família. Iniciei, então,
meu estudo para concursos jurídicos e assumi a posição de integrante da
Seicho-No-Ie. Concomitantemente, minha mãe efetuava, diariamente, a “Oração
para o Fortalecimento do Anjo da Guarda” e a sutra “Palavras do Anjo”, tendo em
vista a minha impossibilidade de fazê-lo, pois todo o tempo de que dispunha era
ocupado pelo estudo da extensa matéria pertinente aos concursos. Eu me inscrevi
em 9 de janeiro de 1997, num importante concurso. Participei da primeira reunião
da Seicho-No-Ie em março de 1997, mês da primeira prova do concurso, e adquiri
um caderno brochura onde passei a registrar, cronologicamente, todos os bons
momentos pelos quais passava, bem como passei a afirmar que ao final das três
fases estaria aprovado, sempre, naturalmente, agradecendo (fazia o mesmo nos
livros). Imprimi uma faixa no computador com os dizeres: “Adriano Rodrigo Ponce
de Oliveira – Delegado de Polícia Substituto”. Fixei tal faixa na parede de meu
quarto e estudo, e por todos os dias passei a registrar mensagens de otimismo e
motivação, a agradecer a absorção da matéria estudada, a agradecer as palavras
de apoio recebidas, enfim, a registrar tudo o que eu considerava essencial para
que a vitória ao final viesse. Em 16 de julho de 2007 recebi a notícia de que
estava, juntamente com mais 80 candidatos, dentre mais de 9.000 inscritos.
Hoje, 25 de agosto, com apenas 21 anos, espero minha posse como Delegado de
Polícia, e só tenho a agradecer aos meus pais, amigos, e a todos que de
qualquer forma colaboraram para esta meteórica conquista. Muito obrigado à
infalível Seicho-No-Ie. Muito obrigado! Muito obrigado!
Adriano Rodrigo Ponce de Oliveira
Juiz de Direito e Professor no
Unisalesiano
(texto publicado na edição de março de
1998 da Revista Pomba Branca)